Rodrigo Baggio
fundador e diretor executivo do CDI(comitê para a democratização da informática), ONG que promove a inclusão digital sustentável.
"Em 1993 eu tinha minha própria empresa de informática e dava aulas em uma escola particular quando tive um sonho que mudaria a minha vida:nele vi jovens de baixa renda usando o computador e falando sobre os problemas que enfrentavam.Acordei já decidido,de alguma forma,a tornar o sonho realidade,levando tecnologia para populações excluídas.Ao contar para amigos o que pretendia fazer, só ouvia o mesmo comentário: Isso é loucura; quem é carente precisa de comida e não de computador.
Estávamos no início da década de 90 e poucas pessoas tinham condiçoes de comprar um micro.Na falta de incentivo,fui instigado pela biografia de Gandhi,que um dia também fora tachado de louco e nem por isso desistiu de sua luta."Primeiro eles lhe ignoram,depois riem de voce,depois brigam,e então voce vence", era uma das muitas frases valiosas ditas por ele,que me valeu como sábio conselho.
Com a ajuda de alguns amigos e colaboradores,resolvi fazer uma campanha de arrecadação de computadores usados e levá-los para o morro Dona Marta,no Rio.Ao entregar os equipamentos para a comunidade,me dei conta do enorme fascínio que eles despertavam,principalmente nos jovens.No entanto,percebi que o desafio ia além das máquinas;precisávamos cultivar entre eles a cultura da informática e mostrar todo o potencial transformador da tecnologia.Daí surgiu a idéia de criar o CDI,para viabilizar a abertura de Escolas de Informática e Cidadania em áreas carentes,mudando a realidade das pessoas e do cenário local.
"Se queremos progredir,não devemos repetir a história,mas fazer uma história nova", dizia Gandhi, e eu acreditei nisso!"
Texto retirado da revista Seleções Reader's Digest, agosto 2009
sábado, 5 de junho de 2010
O melhor conselho que recebi
Rodrigo Baggio
fundador e diretor executivo do CDI(comitê para a democratização da informática), ONG que promove a inclusão digital sustentável.
"Em 1993 eu tinha minha própria empresa de informática e dava aulas em uma escola particular quando tive um sonho que mudaria a minha vida:nele vi jovens de baixa renda usando o computador e falando sobre os problemas que enfrentavam.Acordei já decidido,de alguma forma,a tornar o sonho realidade,levando tecnologia para populações excluídas.Ao contar para amigos o que pretendia fazer, só ouvia o mesmo comentário: Isso é loucura; quem é carente precisa de comida e não de computador.
Estávamos no início da década de 90 e poucas pessoas tinham condiçoes de comprar um micro.Na falta de incentivo,fui instigado pela biografia de Gandhi,que um dia também fora tachado de louco e nem por isso desistiu de sua luta."Primeiro eles lhe ignoram,depois riem de voce,depois brigam,e então voce vence", era uma das muitas frases valiosas ditas por ele,que me valeu como sábio conselho.
Com a ajuda de alguns amigos e colaboradores,resolvi fazer uma campanha de arrecadação de computadores usados e levá-los para o morro Dona Marta,no Rio.Ao entregar os equipamentos para a comunidade,me dei conta do enorme fascínio que eles despertavam,principalmente nos jovens.No entanto,percebi que o desafio ia além das máquinas;precisávamos cultivar entre eles a cultura da informática e mostrar todo o potencial transformador da tecnologia.Daí surgiu a idéia de criar o CDI,para viabilizar a abertura de Escolas de Informática e Cidadania em áreas carentes,mudando a realidade das pessoas e do cenário local.
"Se queremos progredir,não devemos repetir a história,mas fazer uma história nova", dizia Gandhi, e eu acreditei nisso!"
Texto retirado da revista Seleções Reader's Digest, agosto 2009
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