VIVER OU JUNTAR DINHEIRO ?
"Meu nome é Sergio e tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem, as pessoas me diziam para escutar os mais velhos que eram os mais sábios, agora, me dizem que tenho que escutar os jovens, porque eles são mais inteligentes.
Na semana passada, eu li na revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico, e eu aprendi muita coisa. Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de ter tomado um cafezinho por dia nos últimos 40 anos, eu teria economizado R$30mil. Se eu tivesse deixado de ter comido uma pizza por mes, eu teria economizado R$12mil, e assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas e descobri, para a minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário; bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei e principalmente não ter desperdiçado o meu dinheiro em itens supérfulos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$500mil na conta bancária, é claro que eu não tenho esse dinheiro, mas se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, acho que me sinto feliz em ser pobre: gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz, caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida..."
(Texto enviado ao Max Gehringer - do jornal da CBN Brasil)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
VIVER OU JUNTAR DINHEIRO ?
"Meu nome é Sergio e tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem, as pessoas me diziam para escutar os mais velhos que eram os mais sábios, agora, me dizem que tenho que escutar os jovens, porque eles são mais inteligentes.
Na semana passada, eu li na revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico, e eu aprendi muita coisa. Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de ter tomado um cafezinho por dia nos últimos 40 anos, eu teria economizado R$30mil. Se eu tivesse deixado de ter comido uma pizza por mes, eu teria economizado R$12mil, e assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas e descobri, para a minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário; bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei e principalmente não ter desperdiçado o meu dinheiro em itens supérfulos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$500mil na conta bancária, é claro que eu não tenho esse dinheiro, mas se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, acho que me sinto feliz em ser pobre: gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz, caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida..."
(Texto enviado ao Max Gehringer - do jornal da CBN Brasil)
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CRIANÇAS...
O autor é o conferencista Leo Buscaglia, que certa ocasião, falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado.
O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.
Eis alguns dos vencedores:
1. Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente.
Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo.
Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada.. Só o ajudei a chorar.
2. Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!
3. Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott.
Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o quê, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
4. Conta uma testemunha ocular de Nova York :
Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrina e tremendo de frio.
Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrina!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia duzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos.
Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?
Texto recebido por e-mail em junho 2010
Posso errar?
Posso Errar?
Por Leila Ferreira
Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi num
hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha
deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de
10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador)
do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de
ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto
cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram
soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei
em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto
a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa
certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou:
certa por quê?
O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou
com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para
descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a aliança. O
que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se
transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que
chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está
casada — e feliz — com um deles.
E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo
e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a
festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As
vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor
com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo
fantasiada. Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado
mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.
Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas
de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer
alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo
era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no
mérito da questão — da traição ou do cigarro — concordo que viver é, eventualmente,
poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso
guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista
de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos
torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá
status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto
com o óbvio, renunciar ao inesperado.
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando
constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: “Como assim?!
Você não dirige?!”. Com toda a calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não
boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos
que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como
diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a
gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma
vida sem carboidratos”. O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes
merecemos aposentar régua e compasso.
(Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro Mulheres – Por
que será que elas..., da Editora Globo)
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