segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vocabulário Espírita

Retirado do livro: "O homem que veio da Sombra"_ Luis Gonzaga Pinheiro
Adeus: é quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: é alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao proximo: é quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: é quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: é quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos colocando o afago em cada dedo.
Ciúme: é quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Doutrinação: é quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: é quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: é um livro que só se lê bem, com o coração.
Evolução: é quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou atrás.
Fé: é quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: é quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: é quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: é quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: é quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima: é quando o coração pede aos olhos que fale por ele.
Lealdade: é quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa: é um espimho que a gente coloca no coração e se esquece de tirar.
Maldade: é quando arrancamos as asas do anjo que deveriamos ser
Mediunidade com Jesus: é quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.
Morte: quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.
Netos: é quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegra-los.
Obsessor: é quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vizinhança para morar com ele.
òdio: é quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: é o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: é quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo: é quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: é quanda entra um vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: é quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: é quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.
Saudade: é estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto querer parar o tempo.
Sexo: é quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: é o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: é quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: é quando estamos cercado por pessoas mas o coração não vê ninguém perto.
Superfluo: é quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: é quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: é quando a gente abdica da nossa essência por outra , geralmente pior.