domingo, 13 de janeiro de 2013

Máquina Social

É fácil fazer.Eis o slogan improvável de uma plataforma colaborativa de robótica,a Robô Livre. O projeto começou em 2005,durante a pesquisa de mestrado em engenharia mecânica de Henrique Foresti,35 anos. Ele colocou na internet o planejamento de um robô que estava construindo para quem quisesse conhecer,copiar ou transformar o objeto.Em seguida começou a ensinar robótica em uma escola pública em Recife, onde mora. Hoje, a iniciativa mantém centros de pesquisas em 5 escolas públicas( além de mais 3 privadas) da capital pernambucana. Cada uma recebe um técnico do projeto duas vezes por semana.Eles ensinam a fazer protótipos,tiram dúvidas dos alunos e promovem a experimentação da tecnologia,estimulando a curiosidade e a criatividade. Quando os monitores não estão nas escolas,o contato pode ocorrer por telefone, e -mail ou vídeo -conferência, e também por uma rede social criada pelo projeto há 2 anos. Muitos alunos têm participado de campeonatos nacionais e internacionais de robótica,mostrando que o maior mérito da Robô Livre é trazer perspectiva de vida aos alunos. " A transformação se dá quando esses jovens passam a dominar tecnologias que eram vistas como complexas e distantes da sua realidade.", diz Henrique, que se orgulha de muitos estudantes,antes sem intenção de fazer faculdade,agora já pensarem no vestibular.Para o que vão concorrer? Engenharia ,é claro. Leandro Quintanilha, Revista Galileu.

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