Texto retirado do Jornal O Globo de 09/08/09
Fernando Cólon de Mello
Ninguém pediu, mas "elle" voltou assim mesmo.Tal e qual um zumbi que sai de sua tumba,o ex presidente de Alagoas, Surtando Collor de Mello, voltou a exibir a sua canastrice dramática e histriônica no plenário do Senado.Se a Bárbara Heliodora fizesse crítica de política, já tinha tirado Collor de cartaz há muito tempo.Fernando Cóllon de Millus estava na encolha, fingindo de cachorro morto, mas agora voltou a exibir para o Brasil a sua hidrofobia raivosa.Ao ver aquelas imagens chocantes do bate boca na TV SemNada, tive ímpetos de chamar a carrocinha para pegar o senador descontrolado e levá-lo embora para a fábrica de sabão.Mas não ia dar certo."Elle" ia dar um péssimo sabão: o Collor, quanto mais voce esfrega mais sujeira aparece. Por trás da explosão collorida no Senado existe uma maquiavélica maquinação política de fundo nervoso. Cóllon de Mello está apoiando Lula porque o presidente prometeu nomeá-lo embaixador do Brsail na Bolívia, realizando assim o sonho do ex-presidente impichado. Como todos os meus 17 leitores e meio ( não esqueçam do anão) sabem, durante seu breve governo, Cheirando Collor de Mello foi acusado de ser viciado em supositórios tarja preta. E fica a pergunta que não quer cheirar: ao perder a linha no Senado, o ex presidente não estaria dando sinais de que voltou a praticar o seu esporte preferido, o caratê boliviano? Afinal, todo mundo sabe que o poder, assim como o supositório, vicia.
Agamenon, jornal O Globo.
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